

DEAMAZÔNIA SANTARÉM, PA - São dezenas de pacientes que tem procurado o Ministério Público do Pará par conseguir atendimento na longa fila de espera do Hospital Municipal de Santarém.
A gestão do prefeito de Santarém, Zé Maria Tapajós (MDB), tem como secretário de Saúde o médico Everaldo Martins, irmão do vice-prefeito, Carlos Martins (PT).
Somente no dia 7 de março, por exemplo, a promotora de Justiça da Comarca, Évelin Staevie dos Santos, instaurou seis Procedimentos Administrativos contra a gestão do prefeito, Zé Maria Tapajós, para que pacientes sejam, imediatamente, atendidos para cirurgia ortopédica, exames de ressonância magnética, atendimentos com neurologista e ginecolista.
O MPPA publicou portaria 21/2025 contra a prefeitura a fim de que o paciente L.A.F.D.A. seja atendido com exame de ressonância da coluna lombar uma vez que ele necessita desse exame para apresentar o resultado na perícia do INSS, marcada o dia 4 de abril.
Outro procedimento da promotora de Justiça ( portaria 19/2025) foi para socorrer o paciente A.M.G. que precisa de tratamento cirúrgico de uma fratura no braço.
O paciente está à esperada deste atendimento desde o início do mês de novembro de 2024. Ou seja, há mais de quatro meses, de acordo com o documento de Autorização de Internação Hospitalar (AIH).
SEM NEUROLOGISTA
Uma mulher das iniciais G.A.R. que tem urgência para realizar um exame também de ressonância magnética do crânio, também procurou o Ministério Público do Pará que instaurou mais um procedimento contra a gestão de Zé Maria.
A paciente relatou que não tem conseguido realizar o exame e nem agendar a consulta no Hospital Municipal de Santarém na especialidade de neurocirurgia.
Outra paciente a R.C. representou na Promotoria que também necessita de consulta com um médico neurologista ( procedimento do MP em portaria nº 20/2025).
Uma paciente da inicial M.C.F não consegue que a Prefeitura de Santarém libere passagens para ela viajar a Belém e realizar um exame oftalmológico, mesmo com o encaminhamento de TFD ( Tratamento Fora de Domicílio).
A mulher aguarda liberação das passagens desde o dia 13 de janeiro. A promotora de Justiça, Évelin Staevie dos Santos, abriu procedimento de acordo com portaria 22/2025.
SEM GINECOLOGISTA
Outra ação do MPPA diz respeito ao caso também de uma mulher que não consegue atendimento no hospital de Santarém com um médico ginecologista.
A paciente dispõe de uma ficha para ser atendida pelo ginecologista desde o dia 16 de junho de 2024 e até agora não conseguiu marcar a consulta.
Os procedimentos são também contra o governo do Pará.
VEJA AS PUBLICAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS NO DIÁRIO ELETRÔNICO DO MPPA