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Ministério da Economia pede explicações a Tadros sobre compra de imóveis no Rio

Confederação Nacional do Comércio adquiriu imóveis na Orla do Rio no valor de R$ 24, 5 milhões

Ministério da Economia pede explicações a Tadros sobre compra de imóveis no Rio José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do ´Comércio ( foto: PAULO NEGREIROS) Notícia do dia 11/03/2019

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM - O secretário especial de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos da Costa, considerou um acinte a compra de dois imóveis feita pela Confederação Nacional do Comércio na área de metro quadrado mais caro do Rio, no valor de R$ 24,5 milhões e decidiu pedir esclarecimentos ao presidente da CNC, José Roberto Tadros.

 

Um dos apartamentos custou R$ 14 milhões e o outro R$ 10,5 milhões. A informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna de O Globo. Em nota com o título Governo mira os apartamentos da CNC publicada neste domingo (11).

 

Os apartamentos são para o presidente Tadros e seu diretor financeiro, Leandro Pinto, quando estiverem no Rio.

 

A sede da Confederação Nacional do Comércio é dividida entre o Rio e Brasília.

 

Em nota enviada a coluna de o Globo, o empresário amazonense Robrerto Tadros diz que os imóveis foram comprados com recursos próprios da Confederação Nacional do Comércio e que não utilizou recursos oriundos do Sistema S ( (rede que inclui Sesc, Senai, Senac, Sesi, Sebrae, Senar, Sest, Senat e Sescoop). Tadros foi eleito presidente da CNC em setembro de 2018.  

 

O ministro da Economia do Governo Bolsonaro, Paulo Guedes, já anunciou que o Sistema S terá um corte de 50% de recursos.  O recolhimento da rede em 2018 foi de R$ 17,7 bilhões.

 

VEJA A NOTA

"A CNC é uma entidade privada e adquiriu os imóveis citados na nota "Morar bem" com recursos próprios, sem a utilização de fundos oriundos do Sistema S. A compra seguiu rigoroso rito interno da entidade (avaliação, relatórios, parecer jurídico), que levou em consideração os valores de mercado, tendo sido adquiridos abaixo do valor venal estabelecido pela Prefeitura do RJ. Os imóveis são um suporte para dirigentes que não residem no Rio de Janeiro, estão localizados em área de grande liquidez e passam a integrar o patrimônio da Confederação".

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