Prefeito Nélio Aguiar, com prefeito eleito Zé Maria e vice Carlos Martins
Notícia do dia 29/10/2024
DEAMAZÔNIA SANTARÉM, PA - A vitória de Zé Maria Tapajós (MDB) nas eleições do 2º turno, realizada neste domingo (27), marcou um feito inédito na história política de Santarém: pela primeira vez, um prefeito conseguiu eleger seu sucessor.
Mas, fazer o sucessor e derrotar o bolsonarismo, em Santarém, não foi uma tarefa fácil, apesar do notório avanço na gestão municipal, principalmente, na infraestrutura da cidade.
Ainda na pré-campanha o prefeito Nélio Aguiar (União Brasil) já se mexia nos bastidores.
A primeira delas foi a aliança com a ex-prefeita Maria do Carmo, atual deputada da Alepa e o principal nome do PT, em Santarém.
Maria abriu mão da candidatura a prefeita e o PT colocou, na vice de Zé Maria, o vereador Carlos Martins. Uma parte dos petistas custou a entender a necessidade desta junção para vencer a extrema-direta em Santarém.
Nélio seguiu fazendo o dever de casa e um dos prefeituráveis João Pigarilho ganhou a secretaria do Oeste do Pará, que antes era comandada pelo Zé.
Depois a vereadora Adriana Almeida, cotada para ser vice de JK do Povão, disse não ao blogueiro e fechou com o prefeito.
E neste guarda-chuva estava o apoio do governador Helder Barbalho e de grande parte da bancada federal, em Brasília.
O governador foi decisivo neste palanque do prefeito e na reta final da campanha, praticamente, atuou diretamente em Santarém, uma vez que as pesquisas mostravam uma vitória consolidada, em Belém, de Igor Normando (MDB) contra Eder Mauro (PL).
A vitória do candidato do prefeito saiu de uma disputa acirrada. Zé Maria terminou o 2º turno das eleições com 91.714 votos (51,80%), enquanto JK do Povão (PL) obteve 85.351 (48,20%).
Ontem (28), sentado em uma poltrona, o prefeito Nélio Aguiar gravou um vídeo, em agradecimento aos santarenos, e ainda convidou a população para a festa da vitória e carreata realizada nesta segunda-feira (28), com a participação de vários cantores locais e regionais.
O primeiro prefeito de Santarém, a fazer seu sucessor, não poderia deixar este feito passar em branco.
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