DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - A escolha do presidente da Câmara Municipal de Belém, no Pará, Mauro Freitas, do partido PSDC (Partido Social Democrata Cristão), para ser padrinho da 18ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ da cidade, causou polêmica entre militantes do movimento. A escolha do vereador teria sido feita pela organização do evento, sem consultar a comunidade.
O principal motivo da revolta dos membros da Parada Gay/Belém é que Mauro é apoiador do governo Bolsonaro, além de reproduzir discurso fascista e homofóbico. O vereador também foi o autor da proposta que concedeu Título de Cidadão Belenense ao presidente Bolsonaro.
Este ano, o tema do evento é “Empregabilidade para LGBTI” e será realizado neste domingo (20/10), na capital paraense.
O ativista LGBT de Belém, digital influencer e jornalista, Marcos Melo, gravou um vídeo com “5 motivos para Mauro Freitas não ser padrinho da Parada LGBTI de Belém”. [Veja o vídeo ao final da matéria]
Na gravação, Marcos expõe como primeiro, o fato de Freitas apoiar um governo “contrário a pensamentos de direito a população LGBTI”, se referindo a Bolsonaro.
Marcos Melo enumerou ainda que o presidente da Câmara já compartilhou Fake News denegrindo a imagem de LGBTI's.
A página “Noite Suja”, que promove festas na cidade, também publicou um texto se posicionando contra a escolha do padrinho.
“Os membros da comunidade não são consultados sobre os seus próprios representantes dentro de um evento que deve ser a voz de um grupo amplo [...] Na tentativa de dialogar com a produção do evento sobre os acontecimentos que envolvem o vereador e padrinho da Parada, os fatos foram menosprezados e recebidos apenas como um ataque à festa”, diz trecho do texto da página.
VEJA O VÍDEO DO ATIVISTA MARCOS MELO