DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - O indígena que deu entrada no dia 7 de julho, e morreu três dias depois, no Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo, em Santarém, oeste do Pará, morreu de febre amarela silvestre. A confirmação se deu por meio de exame do Laboratório Central (Lacen), em Belém, na tarde desta quinta-feira (08/08).
Segundo o Lacen, o homem chegou à unidade hospitalar com febre alta, icterícia, dores de cabeça e musculares, o que são sintomas da febre amarela. Este é o primeiro caso da doença este ano no município.
Devido aos sintomas que o paciente apresentava foram coletadas amostras de sangue e enviadas à Belém para exames, que atestou febre amarela.
Para fazer a prevenção de novos casos, equipes do 9º Centro Regional da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) e Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) de Santarém fizeram visitas e levantamentos na comunidade Paricatuba, local onde o indígena morava, e nas localidades vizinhas. Um bloqueio vacinal e orientação também foram realizados juntos aos comunitários.
Durante as visitas foram constatados que muitos macacos, que é o primeiro alerta de febre amarela silvestre em uma área, estavam mortos. Não foi coletado material genético dos primatas porque estavam com grau de decomposição.