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Órgãos discutem combate à pesca predatória na região do Tapará, em Santarém

Populares relataram práticas de pesca ilegal; Semma realizará operações com os demais órgãos na região

Órgãos discutem combate à pesca predatória na região do Tapará, em Santarém Semma realizará operações com os demais órgãos na região Notícia do dia 06/04/2019

A pesca predatória foi um dos principais temas discutidos em reunião realizada neste sábado (6) na comunidade Costa do Tapará, região de várzea. Participaram do encontro a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma); Polícia Civil (PC); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap); Instituto de Pesquisa da Amazônia/Baixo Amazonas (Ipam/Bam); Câmara de Vereadores de Santarém (CVS) e moradores de 11 localidades da área ribeirinha.

 

Populares relataram que a pesca ilegal ocorre tanto por pessoas da própria região quanto de cidades vizinhas. São usadas técnicas denominadas como arrastão, uso de explosivos e há a captura de espécies protegidas por defeso.

 

"Temos um acordo de pesca, todos os pescadores são cientes, mas mesmo assim ainda temos que lidar com essa situação constantemente. Por isso, contamos com a ajuda dos órgãos para resolver o problema", afirmou o presidente da Associação de Moradores de Costa do Tapará, Rionaldo Silva.

 

O delegado de Polícia Civil Tiago Rabelo informou que juntamente com a comunidade será feito o levantamento de informações para a apuração dos casos: "É necessário que as lideranças se mantenham unidas, registrem os dados como os nomes dos envolvidos e encaminhem aos órgãos".

 

Pesca predatória é crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98, dependendo das circunstâncias, dentre outras punições, o criminoso estará sujeito a multas e apreensão de equipamentos e embarcação.

Pesca predatória é crime ambientalA secretária de Meio Ambiente Vânia Portela prontificou-se a realizar juntamente com as demais instituições de segurança operações para a área. "Precisamos de dados exatos. A parceria entre comunidade e entidades competentes é fundamental para se chegar aos envolvidos".

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