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Deputado federal Antônio Doido é investigado pela PGR por suposta compra de votos, após saque de 26 milhões de aliado

Tenente PM sacou R$ 48 milhões em dinheiro vivo nas agências de bancos de São Miguel do Guamá e Castanhal, no Pará

Deputado federal Antônio Doido é investigado pela PGR por suposta compra de votos, após saque de 26 milhões de aliado Tenente da PM Francisco Galhardo foi preso com R$ 6 milhões Notícia do dia 17/06/2025

DEAMAZÔNIA BELÉM, PA – A Procuradoria-Geral da República abriu investigação para apurar a relação do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA) com o tenente da PM do Pará, Francisco Galhardo, que sacou R$ 48 milhões em dinheiro vivo entre os anos 2022 e 2024, sendo R$ 26 milhões só no período eleitoral.

 

É o que mostra relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O dinheiro teria origem em uma empresa em nome da esposa do parlamentar.

 

A partir de informações da PF, a PGR afirma que o grupo liderado pelo deputado Antonio Doido “utiliza um complexo sofisticado mecanismo de lavagem de dinheiro, proveniente de desvios de recursos públicos, mediante o suposto pagamento de vantagens indevidas para servidores públicos”.

 

O pedido da Procuradoria Geral da República têm como base o material encontrado pela PF nos aparelhos celulares de Francisco Galhardo e dos outros dois presos ao sacar R$ 5 milhões.

 

Os saques ocorreram em agências do Banco do Brasil em São Miguel do Guamá e Castanhal.

 

Conversas encontradas no celular de Galhardo apontam que Antônio Doido ordenava pagamentos e repasses de dinheiro, como um caso em que mandou entregar R$ 380 mil a um homem chamado Geremias.

 

A defesa do deputado nega irregularidades e criticou o vazamento das informações.

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