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MPPA investiga iate de R$ 12 milhões do prefeito de Itaituba, que reage: 'invejosos'

“Iate é fruto de negociação com a empresa Bertolini (Manaus)”, afirma Valmir Climaco; MP investiga suposto enriquecimento ilítico

MPPA investiga iate de R$ 12 milhões do prefeito de Itaituba, que reage: 'invejosos' Iate do prefeito Valmir Climaco (Reprodução) Notícia do dia 06/06/2022

DEAMAZÔNIA ITAITUBA, PA - O Ministério Público do Pará (MPPA) abriu procedimento investigativo no dia 1º deste mês, contra o prefeito Valmir Climaco (MDB), para apurar a compra de um iate avaliado pelo órgão, inicialmente, em R$ 9 milhões.

 

Em áudio, que circula nas redes sociais, Climaco, porém, fez questão de corrigir o valor e afirmou que a embarcação custou R$ 12 milhões.

 

A investigação do MPPA apura um suposto enriquecimento ilícito por parte do prefeito.

 

“Estão falando muito de um iate, uma lancha, que eu comprei. Colocaram nas redes sociais que foi R$ 9 milhões. Não foi nove não, foi R$ 12 milhões. Para o invejoso que fez a denúncia: tu ‘ta’ passando informação errada”, afirmou Climaco, em áudio distribuído em grupos.

 

A luxuosa e grandiosa lancha, batizada de Brizamar, chegou ao município puxada por duas carretas e virou atração na cidade.

 

A promotora Ociralva Farias Tabosa, que responde atualmente pela 4ª PJ (Procuradoria de Justiça) de Itaituba, foi quem determinou a apuração da compra.

 

O prefeito de Itaituba, porém, disse ainda, na gravação, onde reage ao anúncio da investigação, que vai colocar o iate em frente a igreja da cidade, para “matar os invejosos”.

 

“Eu não ia falar nada não sobre essa fuleragem, mas agora eu vou fazer uma casa pra ela [a lancha] e colocar na praça da igreja pra matar os invejosos”, disse.

 

Climaco disse também que está a disposição do Ministério Público, Ministério Público Federal e Polícia Federal para dar mais esclarecimentos e explicou que a o iate vem de uma negociação com a empresa dele, a Porto Tapajós com a empresa Bertolini, de Manaus, que atua no ramo de transportes.

 

“Eu vendi um porto pra eles por R$ 28 milhões: R$ 5 milhões do terreno e R$ 23 milhões que eu vou ter que dar a obra construída. Nesse negócio, entrou o iate. Ele [não explica quem] só trocava comigo se fosse com o diabo desse iate e eu peguei”, explicou, impaciente.

 

“Só de imposto desse iate vou ter que pagar R$ 1.073 milhão. Tá esclarecido?”, questionou.

 

O prefeito finalizou dizendo que antes de entrar na política, já era dono de avião, fazendas de gado e empresas.

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