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Polícia investiga caso de juíza encontrada morta dentro de carro em Belém (PA)

O corpo da vítima foi levado à delegacia pelo próprio companheiro, o juiz João Augusto; marido afirma que casal brigou e que é dono da arma usada na morte de juíza; TJPA não se manifestou

Polícia investiga caso de juíza encontrada morta dentro de carro em Belém (PA) Juíza Mônica Maria Andrade atuava no Rio Grande do Norte (Foto: Reprodução) Notícia do dia 17/05/2022

DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, que foi encontrada morta, na manhã desta terça-feira (17), dentro de um carro no estacionamento de um condomínio, no bairro de Nazaré, em Belém, no Pará.

 

Segundo informações do G1, o corpo apresentava um ferimento de bala no peito.

 

A magistrada teria sido encontrada já sem vida pelo marido, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior.

 

De acordo com as autoridades policiais, o juiz teria alterado a cena do crime, ao levar o veículo com o corpo da esposa para a delegacia.

 

No local, a Polícia Científica foi acionada para perícia e remoção do corpo.

 

Em depoimento à Polícia Civil do Pará, o magistrado João Augusto relatou que teve uma briga com a esposa, na noite anterior, e que ela teria deixado a casa, afirmando que iria viajar.

 

Pela manhã, ao sair da residência, o magistrado não teria encontrado as chaves do carro, e usou a reserva.

 

Ainda segundo o G1, quando chegou no estacionamento do prédio, João Augusto diz ter encontrado a esposa morta dentro do seu veículo. O juiz alega que Mônica usou a arma que ele costumava guardar no automóvel para se matar.

 

PERÍCIA

Os peritos, que realizaram o trabalho no estacionamento da delegacia, encontraram o corpo no banco do passageiro, mas não confirmaram se ele já estava nesse local quando o marido o encontrou.

 

A Polícia deve realizar ainda outra perícia no estacionamento onde a juíza foi achada e também no apartamento do juiz.

 

O magistrado realizará exame balístico para saber se há vestígio de pólvora em suas mãos.

 

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) afirmou que ainda não manifestará ainda sobre o caso.

 

ATUAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE

Conforme o G1, a juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira era natural de Barra de Santana, na Paraíba e atuava profissionalmente na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte. Porém, de acordo com os próprios familiares, ela viajava para Belém, capital do Pará com bastante frequência para visitar o marido.

 

Mônica era prima da vereadora de Campina Grande Ivonete Ludgério (PSD), que se manifestou sobre a morte dela nas redes sociais. 

 

“Ainda sem acreditar. Minha comadre, prima e grande amiga se foi”, lamentou. Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte lamentou a morte da juíza, que integrava o seu quadro.

 

A juíza era titular da Vara Única de Martins e ocupava a diretoria do fórum daquela comarca.

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