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Ouro apreendido em SP pertence a empresário ex-candidato suplente de Flexa Ribeiro

78 kg de ouro avaliados em R$ 23 milhões teriam sido retirados ilegalmente de Itaituba, Novo Progresso e Jacareacanga, onde a empresa DF Gold atua

Ouro apreendido em SP pertence a empresário ex-candidato suplente de Flexa Ribeiro Ouro apreendido em SP pertence a empresário suplente de Flexa Ribeiro Notícia do dia 06/05/2022

DEAMAZÔNIA SANTARÉM, PA - Os 78 kg de ouro apreendidos pela Polícia Federal ontem (5), em São Paulo, em poder de quatro Pms, dentre os quais o tenente coronel, Ricardo Tasso, pertencem ao empresário Dirceu Frederico Sobrinho, dono a empresa FD Gold, empresa que tem filial em Itaituba, no Pará.

 

A informação é da Folha de São Paulo. O lote com as barras de ouro está avaliado em R$ 23 milhões.

 

O empresário disputou pelo PSDB a vaga de suplente do senador Flexa Ribeiro, pelo Pará, em 2018.

 

Os PMS estariam fazendo a escolta do ouro, armazenado em três malas, dentro de dois carros, em Sorocaba (SP).  

 

Segundo a Folha, a empresa de Dirceu Sobrinho, a D’Gold, já tinha sido ‘alvo de operações contra a lavagem de ouro clandestino por parte da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), em 2018, que resultaram em bloqueios judiciais de valores que, somados, ultrapassaram R$ 186 milhões.  

 

O ex-candidato a suplente de Flexa Ribeiro é ainda o presidente da Associação Nacional do Ouro (Anoro). O garimpeiro ficou milionário explorando ouro de minas da regiao do  

 

Segundo o site o Observatório da Mineração, em 2018, o MPF acusou a FD Gold de despejar no mercado nacional e internacional 1370 quilos de ouro ilegal, somente entre 2019 e 2020.

 

A FD Gold explora o ouro nas cidades de Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso,no sudoeste do Pará, principal centro de garipo ilegal do Brasil e palco de inúmeros conflitos com povos indígenas, em especial os Munduruku.

 

Dirceu Sobrinho é presença frequente em Brasília e próximo a cúpula do presidente Jair Bolsonaro.  

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