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ALE/PA vai pedir audiência com presidente do TJPA para negociar greve dos servidores

Servidores pediram intermediação dos deputados para retomar negociação; greve é devido impasses sobre defasagem salarial

ALE/PA vai pedir audiência com presidente do TJPA para negociar greve dos servidores Deputados reúnem com servidores do judiciário que estão em greve ( Notícia do dia 14/08/2019

DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - Os deputados receberam na sala vip da Assembleia Legislativa do Pará (ALE/PA), nesta terça-feira (13/8) pela manhã, um grupo de líderes sindicais e diretores do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará – SINDJU-PA. Os servidores pediram a intermediação dos parlamentares no sentido de possibilitar a retomada do processo de negociação com a direção do Tribunal de Justiça.

 

Os sindicalistas estão em estado de greve devido aos impasses sobre a defasagem salarial, que não está sendo reposta desde 2015. A paralisação pode ser deflagrada já a partir do dia 20 próximo.

Os deputados se comprometeram em pedir uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro e demais dirigentes, de imediato, para a retomada do diálogo. "Qualquer que seja a situação financeira do Tribunal, tem que haver dialogo e transparência nesta negociação", expressou a deputada Marinor Brito (PSOL).

 

Os servidores do judiciário decidiram em Assembleia que não vão aceitar receber menos do que a recomposição inflacionária do período 2018-2019, medido em 4,9% pelo IPCA/IBGE de abril, devendo ainda ser retomada a discussão relativa às perdas de 2016.

Participaram da reunião os deputados: Dirceu Ten Caten (PT), que articulou a reunião; Ozório Juvenil (MDB), Gilvanda Faro (PT) e Renilce Nicodemos (SD).

 

Para o deputado Dirceu Ten Caten, os servidores estão desde de 2015 sem reajuste dos seus salários na data base. "Os servidores não querem aumento salarial, estão buscando condições mínimas de trabalho, e um reajuste que possa, pelo menos, se equiparar à inflação. Então, o reajuste que o TJ está oferecendo gira na ordem de 2%, enquanto as perdas já chegam a mais de quatro por cento. Vamos ver se a gente consegue chegar a um denominador comum para que fique bom para as duas partes", conclui o deputado.

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