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MPPA apura suposta ameaça de atentado em escola de Belém

Aluno teria ameaçado realizar massacre contra estudantes; promotores pediram abertura de inquérito policial.

MPPA apura suposta ameaça de atentado em escola de Belém Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (Foto: Reprodução/Internet) Notícia do dia 10/05/2019

DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - A Promotoria Justiça de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) acompanha de perto a suposta ameaça de massacre ocorrida no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, na última terça-feira (7/5).

 

O MPPA requisitou, na tarde desta quinta-feira (9/5), a abertura de Inquérito Policial para apurar crime de ameaça, associação criminosa e corrupção de menores no caso do estudante, que supostamente teria ameaçado outros alunos em frente a um professor dentro da sala de aula, conforme relato no boletim de ocorrência nº 00034/2019. 100125-4 de 8 de maio de 2019.

 

O caso está sendo acompanhado pelos promotores de Justiça Alcenildo Ribeiro Silva, Carlos Stilianidi Garcia e Luiz Márcio Teixeira Cypriano. A requisição de abertura de inquérito foi baseada no boletim de ocorrência, que considera o relato de um professor que teria presenciado a ameaça do estudante. A iniciativa dos membros do MPPA também foi subsidiada por comunicados emitidos pela escola, por reportagens jornalísticas e áudios gravados por pais e alunos desde o ocorrido.

 

Por conta do episódio o MPPA também abriu notícia fato (número 000803-100/2019) em que solicita à direção do Colégio Nazaré informações sobre o fato ocorrido e as medidas de segurança que estão sendo adotadas e que deverão ser implementadas pela escola a partir do recente episódio.

 

“O inquérito irá colher os elementos probantes que o caso requer, apurando se há ou não responsabilidade criminal de quem de direito”, explica o promotor de Justiça Luiz Márcio Cypriano. “Caso nada seja provado ao final das investigações, pelo menos estará criado o precedente que servirá como marco para o desenvolvimento, pelas escolas, dos mecanismos de segurança para os alunos e suas famílias, lembrando que a escola é a extensão da casa de qualquer aluno. É necessário que se garanta a segurança de discentes e docentes”, completa.

 

Os membros da Promotoria Justiça de Controle Externo da Atividade Policial já reuniram com a direção da escola para apurar informações sobre o episódio e tomar as devidas providências.

 
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