menu

Demandas das regiões sul e sudeste são apresentadas ao Governo do Pará

O programa Governo Por Todo o Pará segue desde terça-feira (2), em Marabá e Parauapebas

Demandas das regiões sul e sudeste são apresentadas ao Governo do Pará Demandas das regiões sul e sudeste são apresentadas ao Governo do Estado Notícia do dia 03/04/2019

DEAMAZÔNIA BELÉM, PA - Prefeitos, vereadores e lideranças locais estiveram, na manhã desta quarta-feira (3), no Centro Regional de Governo, em Marabá, para apresentar demandas e problemas que atingem a região sul e sudeste do Pará. Desde reformas de escolas, transporte escolar, estradas e infraestrutura, até problemas de assentamentos e de licenciamentos ambientais foram descritos para secretários e dirigentes de órgãos públicos estaduais.

 

O programa Governo Por Todo o Pará segue desde terça-feira (2), em Marabá e Parauapebas, levando a presença do Estado para as mais diversas regiões paraenses.

 

Keila Chaves foi nomeada recentemente diretora da escola Albertina Barreiros, de Itupiranga, a 49 quilômetros de Marabá, mas não consegue assumir as funções. “Fui nomeada, mas atualmente nós não temos escola. Estamos atendendo num prédio do município. Então, estamos trazendo a demanda pra secretária. Queremos a conclusão da obra da escola que está parada”, disse. A unidade de ensino médio Albertina Barreiros tem 30 anos e abriga cerca de 800 alunos. “Era para ser reformada em seis meses, mas só demoliram a escola e não construíram absolutamente nada”, denunciou.

 

A secretária municipal de Educação de Novo Repartimento, Wanilza Lima Santos, também trouxe demanda para a Secretaria de Educação (Seduc): transporte escolar para as crianças da rede estadual. “Hoje, Novo Repartimento não tem convênio com o Estado para atender a demanda do transporte escolar. As empresas licitadas pelo governo não atendem todas as rotas e aqueles alunos que não são atendidos vêm nas rotas dos ônibus municipais e isso superlota os carros da rede municipal”, disse.

 

A vereadora de Novo Repartimento, Ana Paula Moraes Carneiro (PP) acrescentou que a escola Papa Paulo VI está há quatro anos em uma reforma, que nunca foi concluída. “São 5 mil alunos da zona rural e urbana que necessitam de mais atenção do governo central”, explicou.

 

O presidente da Associação Campo Dourado, assentamento estadual de Rondon do Pará, trouxe fotos do local e denunciou o abandono da área pelo governo passado. “Estamos lá há 10 anos e não temos um colégio, não tem banheiro, não temos posto de saúde, não temos energia, nem assistência social. Estamos abandonados há dez anos desde que o assentamento foi criado pelo PSDB e não temos nada. Isso é uma vergonha. Tá lá para todo mundo ver”, desabafou.

 

Mapeamento

A secretária de Educação, Leila Freire, disse que está recebendo todas as demandas e que o governo mapeou as condições das escolas para promover obras emergenciais. Ela ressaltou que o cenário encontrado na educação foi de “caos” com problemas em 75% das unidades de ensino que compõem a estrutura física da rede.

 

“Até hoje ainda temos 20 escolas que ainda não puderam começar as aulas, porque estão interditadas. Então, nós mapeamos e fizemos uma proposição de um planejamento estratégico e estamos, nesse momento, com 500 obras em andamento”, afirmou Leila.

 

Para os moradores da região ela deixou uma mensagem de esperança: “O governo Helder Barbalho tem um olhar diferenciado para a educação. Ele entende a educação como forma principal de todas as outras formas de desenvolvimento”, ressaltou a secretária.

 

Cultura

A prefeita de São Félix do Xingu, Minervina Barros, disse que há demandas em diversas áreas e conversou com as secretárias de Educação e de Cultura, Úrsula Vidal. “Nossa demanda à secretaria de Cultura é a Semana dos Povos Indígenas, porque, em São Felix do Xingu, 33% da população é indígena. São nossos irmãos e é uma grande festa que acontece todos os anos. Também queremos novas escolas do Ensino Médio. Temos um déficit de mais ou menos mil alunos que estão sem sala de aula”, afirmou.

 

A secretária Úrsula Vidal ressaltou que está recebendo demandas dos 39 municípios da região sul e sudeste para fazer um mapeamento dos problemas mais agudos. “Estamos fazendo o mapeamento dos eventos que são muito importantes para a economia da cidade. Não só para a cultura, o patrimônio material e imaterial, mas também para a economia, para incluir já no orçamento do ano que vem essas demandas”.

 

Na área da Ciência e Tecnologia, representada pela secretária adjunta de governo, Edilza Fontes, as demandas são por mais cursos profissionalizantes e tecnológicos. “O encaminhamento que eu estou dando é que eles reúnam, principalmente, com a juventude, e façam um debate de que tipo de curso profissionalizante o município vai solicitar à Sectet”, explicou.

Veja Também